Acta Est Fabula (tradução)

Original


Glaciation

Compositor: Hreidmarr

Poupado de nuvens e raios vingativos
Um rebanho de peregrinos privados de santuário
Cuja dor congela as feições em belos mármores trágicos
Vagueia sem palavra ou propósito entre ruínas orgulhosas

Alguns procuram cavando com as unhas ensanguentadas
Quebrando suas mãos cinzentas na casca imunda
Quem sufoca o globo sob uma mortalha de ébano
Eriçado com ferro maduro, que o tempo tortura

O mundo passou, era só a chama
De uma vela cuja cera acabou
O mundo passou e ninguém se arrepende
Porque são precisos olhos para ver cair
Nenhum raio do céu, nenhuma ira de Deus
Nada além de uma morte fugaz, um torpor silencioso
Quão triste o mundo fica na hora da retratação
Quando os céus estão bloqueados

E a procissão passa, mascarada abjeta
Penitentes espancados, torturados, flagelados pela ausência
Os rangidos do aço, ensanguentados de ferrugem, quebram o silêncio
Em todo o mercúrio, todos os vapores doentios fumegantes

A fome, a sede
Os paraísos autistas com grades pesadas de chumbo
Orações empilhadas em montes de escória negra como carvão
E o anjo da morte sorrindo no horizonte

É necessário por todos os meios de atividade possíveis
Substitua a natureza em todos os lugares
Onde finalmente será o reinado de todos os produtos manufaturados falsificados
De todos os vis substitutos sintéticos
Onde a bela e verdadeira natureza não tem nada a ver
E deve ceder de uma vez por todas e vergonhosamente
O lugar

Uma entrada sem brilho, libertada da escuridão
Espalha sua glória entre as ruínas
É o sonho de um céu expurgado de sua luz
Descendo entre nós para preencher nossos pesadelos

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